Uma crítica ao longoprazismo e aos direitos humanos de um futuro inexistente a partir da ficção distópica

  • Ronaldo FÉLIX MOREIRA JÚNIOR Faculdade de Direito de Vitória
  • Nelson CAMATTA MOREIRA Faculdade de Direito de Vitória
Palabras clave: derechos humanos, ficción distópica, longoprazismo, teoria crítica dos direitos humanos, utilitarismo

Resumen

Este artículo examina el concepto de longoprazismo y su impacto en la prestación de derechos humanos en el presente, analizando la tensión entre las preocupaciones por las generaciones futuras y la efectivación de los derechos actuales. A través de una comparación con la ficción distópica, se muestra cómo esta filosofía puede legitimar desigualdades y desafiar la lucha por los derechos humanos. La metodología cualitativa y el método dialéctico permiten una comprensión profunda de estos fenómenos. La obra, fundamentada en autores como David Sánchez Rubio, también discute la influencia negativa del longoprazismo, promovido por figuras influyentes, en la provisión de derechos en el presente.

Biografía del autor/a

Ronaldo FÉLIX MOREIRA JÚNIOR, Faculdade de Direito de Vitória

Mestre e doutorando em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória. Especialista em Direito Penal e Direito Processual Penal e especialista em Direito Digital pela Fundação Escola Superior do Ministério Público. Professor na FAACZ (Faculdades Integradas de Aracruz). E-mail: ronaldo.fr32@gmail.com.

Nelson CAMATTA MOREIRA, Faculdade de Direito de Vitória

Pós-doutorado em Direito (Universidad de Sevilla). Doutor em Direito (Unisinos-RS), com estágio de pesquisa anual na Universidade de Coimbra. Líder do grupo de pesquisa CNPQ Teoria Crítica do Constitucionalismo, da FDV-ES. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) da FDV e da graduação em Direito da FDV-ES. Membro Honorário da Rede Brasileira de Direito e Literatura. E-mail: nelsoncmoreira@hotmail.com.

Citas

ASTOR, D. (2012). Why Do We Like Dystopian Novels?. Disponível em: http://www.huffingtonpost.com/dave-astor/why-do-we-like-dystopian-novels_b_1979301.html. Acesso em: 17 nov. 2024.

BOSTROM, N. (2003). Are You Living in a Computer Simulation?. In: Philosophical Quarterly, Vol. 53, No. 211, pp. 243‐255. Disponível em: https://simulation-argument.com/simulation.pdf. Acesso em: 20 nov. 2024.

BOSTROM, N. (2019). Existential Risk Prevention as Global Priority. In: Global Policy, V. 1, pp. 15-31. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/1758-5899.12002. Acesso em: 05 Jun. 2024.

BOSTROM, N. (2018). Superinteligência: Caminhos, Perigos e Estratégias para um Novo Mundo. Rio de Janeiro: DarkSide Books.

BOSTROM, N. (2009). The future of humanity. In: Geopolitics, History and International Relations. V. 1. Addleton Academic Publishers: New York, pp. 41-79, 2009. Disponível em: https://escholarship.org/content/qt29z457nf/qt29z457nf_noSplash_d37ef6dca08811139a988bce8e207dc6.pdf?t=kyrodc. Acesso em: 05 Jun. 2024.

CHUGG, B. (2020). Against Strong Longtermism: A Response to Greaves and MacAskill. Disponível em: https://medium.com/curious/against-strong-longtermism-a-response-to-greaves-and-macaskill-cb4bb9681982. Acesso em: 22 nov. 2024.

CORREA, L. C. (2012). Utilitarismo e moralidade: Considerações sobre o indivíduo e o Estado. In: Revista brasileira de ciências sociais, v. 27, n. 79, jun.

ESZTERI, D. (2015). Liability for Operation and Damages Caused by Artificial Intelligence – with a Short Outlook to Online Game. In: HeinOnline. Disponível em: https://heinonline.org/HOL/LandingPage?handle=hein.journals/studia153&div=7&id=&page=. Acesso em: 14 nov. 2024.

GINGY. (2022). A Story Analysis of SOMA. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d6omEDxhgOo. Acesso em: 14 nov. 2024.

GREAVES, H.; MACASKILL, W. (2019). The case for Strong longtermism. Global Piorities Institute. Set. Disponível em: https://globalprioritiesinstitute.org/wp-content/uploads/2020/Greaves_MacAskill_strong_longtermism.pdf. Acesso em: 05 Jun. 2024.

HILÁRIO, L. C. (2013). Teoria Crítica e Literatura: a distopia como ferramenta de análise radical da modernidade. In: Anuário de Literatura, Florianópolis, v. 18, n. 2, pp. 201-215. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2013v18n2p201. Acesso em: 17 nov. 2024.

HOSSENFELDER, Sabine. (2022). Elon Musk & The Longtermists: What Is Their Plan?. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B_M64BSzcRY&t=4s. Acesso em: 05 jun. 2024.

INTERSTELLAR. (2014). Direção: Christopher Nolan. Produção: Emma Thomas, Christopher Nolan. Estados Unidos: Paramount Pictures. 1 DVD (169 min), son., color.

MACASKILL, W. (2015). Doing Good Better: Effective Altruism and a Radical New Way to Make a Difference. London: Guardian Books : Faber & Faber.

MATOS, A. C. M. C. (2013). Direito, técnica e distopia: uma leitura crítica. In: Rev. Direito GV, São Paulo, v. 9, n. 1, pp. 345-366, Jun. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-24322013000100013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 nov. 2024.

MATRIX. (1999). Direção: Lana Wachowski, Lilly Wachowski. Produção: Joel Silver, Andy Wachowski, Lana Wachowski, Lilly Wachowski. Estados Unidos: Warner Bros, 1 DVD (136 min), son., color.

MASRANI, V. (2020). Against Longtermism: A response to Hilary Greaves and William MacAskill (part 1/4). Disponível em: https://vmasrani.github.io/blog/2020/against_longtermism/. Acesso em: 22 nov. 2024.

MBEMBE, A. (2016). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção política da morte. In: Arte & Ensaios: Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, n. 32, dez.

MINAYO, M. C. S. (2009). O desafio da pesquisa social. DESLANDES, Suely F.; GOMES, Romeu (org.); In: Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

MOREIRA, N. C.; MOREIRA JÚNIOR, R. F. (2017). Os replicantes de nosso tempo – a violência estatal e a negação da igualdade e dignidade humana a partir da perspectiva da teoria crítica e da distopia na ficção científica. In: Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, v. 13, n. 3, pp. 277-294, dez. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/2033/1408. Acesso em: 21 nov. 2024.

ORD, T. (2020). The Precipice: Existential Risk and the Future of Humanity. United Kingdom: Bloomsbury Publishing.

SÁNCHEZ RUBIO, D. (2010). Ciencia-ficción y derechos humanos. Una aproximación desde la complejidad, las tramas sociales y los condicionales contrafácticos. In: Revista PRAXIS, [S.l.], n. 64-65, p. 51-72, dec. Disponible en: http://www.revistas.una.ac.cr/index.php/praxis/article/view/4066. Fecha de acceso: 17 nov. 2024.

SINGER, P. (2015). The Most Good You Can Do: How Effective Altruism Is Changing Ideas About Living Ethically. New Haven: Yale University Press, 2015.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. (2024). STF autoriza providências solicitadas pela PGR em investigação envolvendo Elon Musk. In: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=532415&ori=1. Acesso em: 05 Jun. 2024.
Publicado
2025-07-02
Cómo citar
FÉLIX MOREIRA JÚNIOR, R., & CAMATTA MOREIRA, N. (2025). Uma crítica ao longoprazismo e aos direitos humanos de um futuro inexistente a partir da ficção distópica. Utopía Y Praxis Latinoamericana, 30(110), e15787027. Recuperado a partir de https://mail.produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/e15787027