Rostification and Immurement of Papaya’s Verbality

  • Jamille da Silva LIMA-PAYAYÁ Universidade do Estado da Bahia

Abstract

Payayá ancestry reverberates in the Brazilian Caatinga, in the sertão of Bahia, as a voice and ancestral corporeality that opposes colonization and coloniality. The paper proposes to understand the process of rostification as a strategy of identity softening, promoting the banishment and physical and symbolic violence of our people. The Payayá's return in the 20th century, after traumatic processes of subjection, expresses the emergence of Payayá verbality as the identity and alterity of our resistance and fight against coloniality in Abya Yala.    

Author Biography

Jamille da Silva LIMA-PAYAYÁ, Universidade do Estado da Bahia

pertenece al pueblo Payayá. Trabaja en el Movimiento Asociativo Indígena Payayá (MAIP), dedicándose a la educación indígena y a la investigación histórica y geográfica sobre los pueblos indígenas de Bahía (Brasil). Geógrafa y Doctora en Geografía por la Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Profesora del Programa de Formación Indígena de la Unicamp, del Programa de Posgrado en Geografía de la Universidad Estatal de Londrina (UEL) y del Programa de Posgrado en Estudios Territoriales de la Universidade do Estado da Bahía (UNEB).

jpayaya@uneb.br

 

References

AGAMBEN, G. (2015) Nudez. Tradução de Davi Pessoa Carneiro. Autêntica, Belo Horizonte.

BESSERER, F. (2016) “Identidade nacional, identificação e corpo”, en SALLUM JÚNIOR, Brasílio et al. (Ed.). Identidades. Edusp, São Paulo. pp. 101-124.

BHABHA, H K. (2013) O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Renate Gonçalves. 2 ed. Editora UFMG, Belo Horizonte.

BRASIL. (1910) Decreto n. 8.072, de 20 de jun. de 1910. Criação do Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais. Rio de Janeiro.

BRASIL. (1916) Lei n. 3.071, de 1 de jan. de 1916. Código civil dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro.

BRASIL. (1936) Decreto n. 736, de 6 de abr. de 1936. Regimento do Serviço de Proteção aos Índios. Rio de Janeiro.

BRASIL. (1939) Decreto n. 1.794, de 22 de nov. de 1939. Criação, no Ministério da Agricultura, do Conselho Nacional de Proteção aos Índios. Rio de Janeiro.

BRASIL. (2002) Lei n. 10.406, de 10 de jan. de 2002. Código civil. Brasília.

BUTLER, J. (2017) A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Tradução de Rogério Betoni. Autêntica, Belo Horizonte.

COMPREENDER, en NASCENTES, A. (1955) Dicionário etimológico da Língua Portuguesa. Francisco Alves, Rio de Janeiro.

COMPREENDER, en SARAIVA, F R. dos S. (19-?) Novissimo Diccionario Latino-Portuguez: etimológico, prosódico, histórico, geográfico, mitológico, biográfico, etc.. 7 ed. QUICHERAT, L. (Org.). Garnier, Rio de Janeiro.

DELEUZE, G; GUATTARI, F. (2012) Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. v. 3. Tradução de Aurélio G. Neto [et al.]. Editora 34, São Paulo.

DUSSEL, E. (2011) Filosofía de la liberación. FCE, México.

FOUCAULT, M. (2011) Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 39 ed. Vozes, Petrópolis.

GARFIELD, S. (2011) A luta indígena no coração do Brasil: política indigenista, a Marcha para o Oeste e os índios xavante (1937-1988). Tradução Claudia Sant’Ana Martins. Editora Unesp, São Paulo.

GOMES, M P. (2018) Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. Contexto, São Paulo.

LÉVINAS, E. (2010) “A filosofia e o despertar”. en LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Tradução de Pergentino Pivatto et. al. Vozes, Petrópolis. pp. 103-116.

LIMA, J da S. (2019) O sentido geográfico da identidade: metafenomenologia da alteridade Payayá. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

LIMA-PAYAYÁ, J da. S. (2022) “Terras de caipora: a proteção Payayá e as derrotas do bandeirantismo no Sertão baiano”. en: ALVES, Vicente E. L. (Org.). Do Sertão à Fronteira Agrícola: o espaço geográfico brasileiro em transformação. 1ed. Consequência, Rio de Janeiro. pp. 37-52.

LIMA-PAYAYÁ, J da. S. (2023) “Yby: sentido radical de casa”. Kalagatos – Revista de Filosofia, 20, p. eK23026.

MALDONADO-TORRES, N. (2022) Sobre a colonialidade do ser: contribuições para o desenvolvimento de um conceito. Via Verita, Rio de Janeiro.

MALDONADO-TORRES, N. (2016) “Transdisciplinaridade e decolonialidade”, Revista Sociedade e Estado, 31 (1), pp. 75-97.

MARTINS, J de S. (1980) Expropriação e violência: a questão política no campo. Hucitec, São Paulo.

OTT, C. (1958) Pré-história da Bahia. Progresso, Salvador.

PORTO-GONÇALVES, C W. (2009) “Entre América e Abya Yala: tensões de territorialidades”. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 20, pp. 25-30.

PORTO-GONÇALVES, C W. (2010) “A reinvenção dos territórios: a experiência latino-americana e caribenha”. en COELHO NETO, Agripino S.; SANTOS, Edinusia M. C.; SILVA, Onildo A (Orgs.). (Geo)grafias dos movimentos sociais. UEFS, Feira de Santana. pp. 16-152.

PORTO-GONÇALVES, C W. (2012) A reinvenção dos territórios na América Latina/Abya Yala. Instituto de Investigaciones Sociales. Universidad Nacional Autónoma de México, Ciudad de México.

PORTO-GONÇALVES, C W. (2015) “Pela Vida, pela Dignidade e pelo Território: um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na América Latina/ Abya Yala/Quilombola”. Polis, Santiago, 14, pp. 237-251.

PORTO-GONÇALVES, C W. (2016) “Lucha por la tierra, lucha por la Tierra - ruptura metabólica y reapropiación social de la naturaleza”. Polis, Santiago, 45, pp. 1-18.

RIBEIRO, D. (2015) O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3 ed. Global, São Paulo.

VIRILIO, P. (1984) Guerra Pura: a militarização do cotidiano. Tradução de Elza Miné e Laymert Garcia dos Santos. Brasiliense, São Paulo.
Published
2024-10-01
How to Cite
LIMA-PAYAYÁ, J. (2024). Rostification and Immurement of Papaya’s Verbality . Utopía Y Praxis Latinoamericana, 29(107), e13879622. Retrieved from https://mail.produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/e13879622